Ela trocou o meio acadêmico inglês pela selva amazônica. No Brasil, realizou 15 expedições à maior floresta tropical do mundo, descobriu plantas, pintou flores e, mais do que isso, denunciou a destruição da Amazônia. Sua história está retratada no documentário “Margaret Mee e a Flor da Lua”, que estreia em 26/04 em nove capitais brasileiras
Divulgação
Leia também
- 11/2009 | Caçadora de pétalas
- 09/2009 | Margaret Mee: a dama das flores
Baseado nos diários da artista inglesa e, também, em depoimentos de pessoas próximas a ela, o longa-metragem retrata a vida e a obra de Margaret Mee. História é o que não falta para contar ao público: nascida na Inglaterra, em 1909, a ilustradora botânica veio para o Brasil aos 43 anos e se apaixonou pela Amazônia.
Durante as mais de três décadas que passou no Brasil, Mee realizou 15 expedições à floresta, onde enfrentou doenças, falta de alimentos, abandono em uma aldeia indígena e ataques de insetos, mas também descobriu plantas, pintou flores de um jeito inovador e, mais do que isso, denunciou a destruição do bioma, em uma época em que a questão ainda não era vista como um problema.
Entre outros episódios da vida de Margaret, o documentário mostra a última expedição que a ilustradora botânica fez à Amazônia, com 79 anos, quando imortalizou sua arte ao retratar um evento nunca antes documentado: o desabrochar da Flor da Lua(Strophocactus Wittii), um cacto nativo do bioma que floresce e morre em, apenas, uma noite. Viver esse momento, que não por acaso inspirou o título do longa-metragem, era um dos grandes sonhos de Mee, que morreu no mesmo ano em que presenciou o fenômeno natural.
Com produção de Elisa Tolomelli e narração de Patrícia Pillar, o documentárioMargaret Mee e a Flor da Lua estreia em 26/04 em nove capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Maceió e João Pessoa. Assista, abaixo, ao trailer do filme.
*Margaret Mee e a Flor da Lu
a
Nenhum comentário:
Postar um comentário