A situação financeira da associação baiana protetora dos animais mais antiga da Bahia está complicada. O abrigo São Francisco de Assis fundado em 1939 e gerido atualmente pela voluntária Patruska Barreiro está com uma dívida atual de R$ 6 mil reais. Na casa, 500 animais são cuidados e outros 65 bichos são mantidos em lares temporários. Segundo a presidente, o motivo seria o período de festas. “Acho que as pessoas se esqueceram do abrigo e gastaram tudo no carnaval”, conta mantendo, apesar de tudo, o bom humor.Os gastos são referentes a ração, medicação, castrações e outras cirurgias. As contas do abrigo chegam a R$ 25 mil por mês. “São 120 sacos de 20 kg de ração para cães e 45 sacos de 7,5 kg de ração para gatos. No fim, cuidamos de mais mil animais porque damos assistência a outros cães e gatos de rua. Não é sempre que atendemos aos pedidos de socorro, mas orientamos as pessoas o que elas podem fazer. A gente também doa medicação pra serem tratados na rua mesmo”, diz.
Apesar de a conta da ABPA estar zerada, como a presidente comprova através de uma imagem recheada de lançamentos futuros de dívidas a serem pagas, a entidade se mantém razoavelmente bem com a ajuda exclusivamente de doadores nos outros dias do ano. “Não recebemos ajuda governamental. Nenhuma verba pública. Sobrevivemos exclusivamente de doações. Essa crise é por conta do período de festas mesmo”, enfatiza Patruska, que não esconde a esperança na vereadora Ana Rita Tavares (PV), imbuída nas causas animais e também advogada do abrigo. “Só conheço ela como protetora dos animais que está há mais de 10 anos nesta causa. Ela mantém contato com o prefeito, que já prometeu para o primeiro semestre o castramóvel. Isso para nós é prioridade. Castração tem que ser a número um nessa causa”, acredita a presidente.A reportagem tentou contato com a vereadora para comentar o assunto, mas não obteve êxito.(Bocão News)
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