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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Uma linda declaração de amor a BRUMADO

Brumado, capital do minério.
És pacata, sem mistério.
Uns vem, outros vão.
Brilha o sol.
Racha o chão.
Daqui, amigo, não saio não.
Se eu andasse por ai,
saudades sentiria de ti.
Pois tatuei no meu coração
amores por esse sertão.
Brumado, de gente simples, gente humilde.
De alma e de coração.
As vezes penso: Oh Deus
por quê eu fui nascer nesse
sertão?
Da varanda de minha casa.
Fico olhando a serra azul.
Imagino o que há por trás dela.
Ali é norte ou ali é sul?
As vezes olho o pôr do sol
E o crespúsculo da tardizinha.
Quando anoitecesse dá pra ver,
as luzes da cidadizinha.
Brilhando de longe.
E em algum lugar distante
eu irei me lembrar daqui.
Do lugar onde nasci.
Do lugar onde cresci.
Do lugar onde tenho orgulho de dizer que fui feliz.

Extraído do http://newbitchontheblock.wordpress.com/

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