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terça-feira, 5 de novembro de 2013

SÍRIOS ESTÃO AUTORIZADOS A COMER CACHORRO, GATO E BURRO, E, SE A SITUAÇÃO NÃO MELHORAR, PODERÃO COMER OS MORTOS:


Medida   de   líderes  
religiosos        libera
 também   consumo  
de  gatos   e  burros 
para evitar que 
sírios   morram   de
 fome
Um grupo de clérigos
sírios emitiu um   
decreto   religioso,  
conhecido como 
fatwa, permitindo  
que sobreviventes  
 da   guerra  comam 
tipos de carnes normalmente proibidas pelo Islã.

Em  um  vídeo,  os líderes religiosos 
aparecem   dizendo   que   os 
moradores  de  Ghouta,  uma região
agrária próxima de Damasco, podem comer gatos,   cachoros   e   burros   para evitar
que   morram de  fome. 

Os   clérigos   disseram   que   a   fatwa   é   também   um   alerta para o mundo todo, 
acrescentando que se a situação continuar a se deteriorar, os sobreviventes não
 terão outra alternativa a não ser comer os  mortos. A mensagem coincide com o 
feriado muçulmano de Eid al-Adah – que normalmente é uma  época de celebração.

Fatwas semelhantes já foram emitidas em outras cidades sírias, como Homs e 
Aleppo, quando o conflito se agravou nesses locais.

Fome extrema

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O   decreto  religioso foi divulgado em meio a uma crise de fome extrema no subúrbio de 
Muadhamiya,    na    capital   síria,   que   é   controlado   pelos   rebeldes  e está cercado.

Agências   de   ajuda   humanitária   fizeram   um apelo ao governo do presidente Bashar 
Al-Assad,   para   que   permita   a   entrada  de seus funcionários na região, onde muitos 
moradores estão presos.

Centenas de civis, alguns carregando macas, conseguiram fugir de Muadhamiya  no fim 
de semana, após um cessar-fogo temporário.

Situação absurda'

Segundo   agências   de   ajuda   humanitária,  fornecer alimentos e outros  mantimentos
 nessas   áreas   sob ataque deve ser tão prioritário quanto programas para desmantelar 
  o arsenal de armas químicas da Síria.

O diretor-geral da ONG Médicos Sem Fronteiras, Christopher Stokes,  descreveu   como
 “absurda”   a situação em que inspetores  de armas químicas  foram autorizados   a   se  
 locomover  livremente em áreas em que as  condições  dos  civis eram desesperadoras 
e os comboios humanitários foram proibidos de circular.

Centenas de pessoas foram mortas em 21 de agosto, quando foguetes   carregando gás 
neurotóxico foram disparados nas regiões  de  Zamalka,  Ein Tarma e Muadhamiya.    Os 
 inspetores não determinaram quem foi o responsável pelo ataque químico   –   governo e
 rebeldes acusam uns aos outros pelo crime.

Fonte: BBC

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