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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Criança de Coxim teria sido abandonada no interior de SP depois de recusar pedir esmola


Polícia e Justiça estão em busca dos pais ou de algum familiar antes de encaminhá-la para adoção

 
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Foto: Divulgação/Vara da Infância e Juventude de Lorena
Criança diz que foi abandonada pelos pais no dia 27 de agosto em Lorena


A Justiça de São Paulo está em busca da família de um menino de aparentemente 6 anos que teria sido abandonado pelos pais depois de se recusar a pedir esmola na rua. A criança disse que vivia em Coxim (MS) antes de ir para Lorena, interior de SP, onde foi encontrado há quase dois meses. As informações são do portal G1.
Em depoimento à Justiça, o menino que se identificou como Carlos Júnior da Silva Almeida, contou que foi até a cidade de Lorena participar de uma festa religiosa, entre os dias 6 e 15 de agosto. A criança não portava nenhum documento, não apresentava sinais de maus tratos, nem relatou abusos anteriores. Ele apresenta bom estado de saúde. Não há pistas dos pais.
Segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude, José Fabiano Camboim de Lima, a criança estava abandonada próxima a uma padaria da Vila dos Comerciários e foi abordada por um popular. "Uma pessoa estranhou o menino sozinho e o abordou. A criança sempre conta a mesma versão para o abandono, não faz confusão com as informações como os nomes dos pais ou dele”, disse.
Ainda conforme a reportagem, o menino está abrigado na Associação de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Lorena e o desafio da polícia e da Justiça agora é tentar localizar os pais ou algum parente do menino. Caso isso não aconteça, ele poderá ser encaminhado para adoção. Não há prazo para que isso ocorra. "Não está descartado que ele vá para adoção, mas antes vamos esgotar todas as possibilidades de investigação, na tentativa de achar alguma familiar dele", afirmou o juiz.
Se identificados, os pais podem pegar pena de 6 meses a 3 anos de reclusão por abandono de incapaz. Um boletim de ocorrência foi feito e a Polícia Civil investiga o caso. A delegada Darlene Ultramari da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) não foi localizada na tarde desta segunda-feira (14) para comentar o andamento das investigações. Quem tiver alguma informação pode ligar para o telefone (12) 3157-2892.
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