Juiz Ulysses Louzada ainda defende júri popular para o caso | Foto: G1
A denúncia do Ministério Público contra oito pessoas no incêndio na boate Kiss, em 27 de janeiro, que matou 241 pessoas, foi aceito pela Justiça. Quatro pessoas são acusadas de homicídio doloso e 623 tentativas de homicídio. O juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, Ulysses Louzada, afirmou em entrevista coletiva, que o caso será julgado em Santa Maria. Ele ainda disse ser favorável ao júri popular dos quatro denunciados por homicídio doloso, que são os dois sócio-proprietários da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffman, e os dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão. Para Louzada, “o delito atribuído aos acusados por ser capitulado como doloso e é da competência do tribunal do júri”. Ele ainda destacou que isso n”ão significa necessariamente que eles irão a júri popular". O Ministério Público ainda apresentou denúncia contra duas pessoas por fraude processual e falso testemunho. O MP também pediu novas investigações para a Polícia Civil contra a mãe e irmão de um dos proprietários da boate, contra o secretário e o chefe de fiscalização da Secretaria Mobilidade Urbana de Santa Maria. O órgão remeteu à Justiça Militar as denúncias de homicídio doloso contra os bombeiros que vistoriaram a boate e pediu a mudança de qualificação para culposo. O MP pediu o arquivamento do processo contra o gerente da Kiss, secretário do Meio Ambiente, e contra o funcionário da Secretaria de Finanças que emitiu o Alvará de Localização da boate. Informações do G1.
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