TERRA
grávidas podem transmitir os efeitos danosos do estresse para o bebê por meio da placenta. Essa foi a conclusão de um estudo realizado pela Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia, divulgado pelo jornal Daily Mail. De acordo com os pesquisadores, o impacto do estresse é sentido pelo feto através de uma proteína, que afeta o desenvolvimento do cérebro de meninos e meninas de forma diferente.
Os cientistas acreditam que isso poderia explicar as ligações já conhecidas entre o estresse materno e distúrbios como o autismo e a esquizofrenia, mais comuns e graves na descendência masculina. "Quase tudo vivido por uma mulher durante a gravidez tem de interagir com a placenta para ser transmitido para o feto. Agora temos um indicador que parece sinalizar ao feto quando a mãe está estressada", disse o pesquisador Bale Tracy.
Os pesquisadores estudaram ratos fêmeas que foram expostas a estresses leves, como o cheiro de raposas ou barulhos estranhos durante a primeira semana de gravidez. Através da experiência, eles observaram que os níveis de uma enzima chamada OGT eram mais baixos nas placentas dos animais estressados do que nos demais. As placentas ligadas a fetos do sexo masculino apresentaram níveis naturalmente mais baixos do que aquelas associadas a fetos femininos.
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