Rio de Janeiro - Criar empregos na própria comunidade reaproveitando o que moradores ainda chamam de lixo é o que quer um grupo de jovens da Rocinha que resolveu montar o Estação Rociclagem. Em maio, eles pretendem abrir a primeira fábrica de vassouras de garrafas PET da capital fluminense e acabar com o descarte desse tipo de produto na natureza, pelo menos dentro da comunidade.
Para impulsionar a ideia e aprender a estimular a participação de moradores e comerciantes, o grupo participou hoje (23) do 3º Encontro Troca de Saberes. Pela primeira vez na Rocinha, a atividade envolveu organizadores de projetos de desenvolvimento sustentável de 12 favelas cariocas, como ecomuseus, hortas comunitárias e reflorestamento.
“Queremos encurtar os caminhos para esses projetos, articulando as secretarias e aproveitando os saberes locais, além de ofertar apoio de instituições parceiras”, explicou a coordenadora do evento Simone Pitta, da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.
“A gente vê quem pode ofertar capacitação, maquinários para reciclagem, muda para parques ecológicos, contatos das secretarias, enfim, tentamos facilitar”, completou.
“A gente vê quem pode ofertar capacitação, maquinários para reciclagem, muda para parques ecológicos, contatos das secretarias, enfim, tentamos facilitar”, completou.
O objetivo, segundo Simone, é também atacar problemas graves nas favelas, como o acúmulo de lixo, que se reflete em outras dificuldades, como a proliferação de doenças e o entupimento de valas.
“A pior coisa do lixo aqui são as garrafas PET. Entopem os rios e as valas. A gente quer tirar essas garrafas e reutilizá-las”, explica a jovem Michele Estevão, 27 anos, do Estação Rociclagem que ainda está atrás de ajuda para comprar o que falta do maquinário.
Depois, a meta é gerar empregos e transformar o que iria para o lixo em objetos úteis na própria Rocinha. “Queremos chegar aos catadores de material reciclável daqui e oferecer um emprego, uma condição de trabalho melhor”, acrescentou.
“A pior coisa do lixo aqui são as garrafas PET. Entopem os rios e as valas. A gente quer tirar essas garrafas e reutilizá-las”, explica a jovem Michele Estevão, 27 anos, do Estação Rociclagem que ainda está atrás de ajuda para comprar o que falta do maquinário.
Depois, a meta é gerar empregos e transformar o que iria para o lixo em objetos úteis na própria Rocinha. “Queremos chegar aos catadores de material reciclável daqui e oferecer um emprego, uma condição de trabalho melhor”, acrescentou.
O Estação Rociclagem, de Michele e mais quatro amigos, também recebeu financiamento e cursos de capacitação por meio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ) e da Agência de Redes para a Juventude, organização não governamental que deu aos jovens R$ 10 mil, como incentivo inicial.
O Encontro Troca de Saberes é um desdobramento de ações promovidas pela Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, para implementação de iniciativas comunitárias de sustentabilidade.Agência Brasil
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